Marcos 4, 22: Porque não há nada escondido que não venha a descobrir-se, nem há nada oculto que não venha à luz/ CIC nº 2479:...todos gozam do direito natural à honra do seu nome, à boa reputação e ao respeito.
...na maçonaria há avaliações, compromissos, palavra dada, ritos e rituais ..., iniciações e, especialmente, uma decisão de aceitação dos que já são membros:
http://www.dn.pt/inicio/
Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, 26-11-1983: (...) Permanece portanto imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçónicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçónicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão":
SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, 17-02-1981: DECLARAÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE CATÓLICOS EM ASSOCIAÇÕES MAÇÓNICAS
http://www.vatican.va/roman_
Católico e maçom? uma contradição nos próprios termos
Dominique Rey, bispo de Fréjus-Toulon
E X C E R T O S da versão integral no pdf em anexo
Poderia resumir a posição da Igreja?
A posição da Igreja, desde que a questão se pôs pela primeira vez,
é que não é possível pertencer a uma loja maçónica e ao mesmo
tempo professar a fé católica.
A pertença à maçonaria é a adesão a um sistema de pensamento
que se inscreve no relativismo, na negação do papel da graça de
Deus na relação com o esforço do homem, num sistema que relativiza
também o lugar da Igreja, e que pode ser definido como a exaltação
de uma inteligência privada do amor. É uma nova forma de gnosticismo.Para os maçons, a verdade é considerada insusceptível de ser conhecida;
enquanto na fé católica ocupa o centro.De facto, para os maçons, não há verdade absoluta. Tudo parte da
inteligência do homem, da explicação de que o homem dá de si mesmo e
do sentido das coisas.
A vida já não é recebida; é construída. É ao homem que compete
transformar o mundo através do conhecimento íntimo das leis do
universo (é a visão do arquiteto), é o homem que se salva pela sua
inteligência, ele não precisa de Deus.
O recurso a Deus passa então a valer mais como uma emoção interior
do que como uma graça; enquanto, para nós cristãos, é o principal alento
para a nossa ação.Que respostas pode a Igreja dar para o desafio posto pela maçonaria?Eu julgo que a Maçonaria desafia a Igreja em quatro pontos.· Primeiro, a necessidade de criar grupos de reflexão,
de pôr em ação a pastoral da inteligência.· Segunda coisa, a ritualização: a dessacralização que podemos
encontrar num ou noutro espaço eclesial, numa comunidade
ou noutra, faz que se tenham procurado simbólicas alheias,
que se tenham utilizado outras reservas simbólicas· A terceira coisa é a fraternidade: a experiência de uma comunhão
entre pessoas, não apenas na ordem da experiência espiritual,
interior, mas uma reflexão construída e compartilhada por todos.· Acrescentaria, ainda, a formação de uma elite: é preciso libertar-se
do elitismo iniciático das lojas, que muitas vezes são também redes
de influência, mas precisamos nos dias de hoje de formar uma elite
verdadeiramente cristã, de pessoas que fazem uma autêntica
experiência de Cristo e que nos seus talentos, competências e redes
expressam uma mensagem que se pretende universal, onde os pequenos
e os pobres têm um lugar central.Versão integral no .pdf em anexo
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