sábado, 16 de junho de 2012

Espantoso!


Do ambão o Sacerdote celebrante da Santa Missa, faz a sua homilia.

Dela, os fiéis guardam dentro de si que, uma única coisa é necessária: o amor ao próximo.

Amar os outros é suficiente para a salvação eterna.

Muito bem!

Mas como se consegue tal maravilha?
O Sacerdote não explica.

Será, de facto, necessário confessar os pecados?
Não o diz, não o refere.

Mas… o que é o pecado?
Parece que, pecar se resume a não amar os outros.

Jesus Cristo foi bastante ‘mais longe’: Sede perfeitos como o Vosso Pai é perfeito.
Passou três anos da Sua vida terrena a explicar exaustivamente como fazer para alcançar tão excelente objectivo: Rezar sem descanso, arrepender-se profundamente, recomeçar sempre que necessário.

Ficámos a saber que:

1 - Sem oração não é possível alcançar nem o arrependimento, nem a Graça de Deus, nem a educação da vontade.

2 – Sem arrependimento não há perdão.

3 – Sem perdão não é possível a salvação.

4 – Sem a Graça de Deus não conseguiremos nada.

5 – Sem educação da vontade estaremos à mercê das nossas fraquezas e inclinações.

Voltando à solução apresentada pelo pregador, como é que se pode amar os outros sem primeiro amar a Deus?

Não mandam os Mandamentos, Primeiro: Amar a Deus acima de todas as coisas e, Segundo, amar o próximo como a nós mesmos?

Ou seja, interessa mais o Segundo que o Primeiro?

Mas, amar a Deus é o Primeiro Mandamento por uma razão simples: Sem esse amor a Deus, profundo, completo, sem medida não é possível outra coisa qualquer nem, sequer, amar os outros.

Amando a Deus Ele retribui o amor e, essa retribuição é a Graça, fundamental absolutamente imprescindível para que o homem consiga fazer tudo o resto necessário à sua salvação eterna.

Evidentemente que este Sacerdote que presume ser um filósofo de gabarito, esquece que o púlpito da Igreja onde prega a homília não é a Cátedra da Faculdade onde dá as suas lições e que os cristãos que o ouvem esperam mais, muito mais, que vagas divagações pseudo-filosóficas que os alunos, na aula, não têm mais remédio que ouvir.

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