Dela, os fiéis guardam
dentro de si que, uma única coisa é necessária: o amor ao próximo.
Amar os outros é
suficiente para a salvação eterna.
Muito bem!
Mas como se
consegue tal maravilha?
O Sacerdote não
explica.
Será, de facto,
necessário confessar os pecados?
Não o diz, não o
refere.
Mas… o que é o
pecado?
Parece que,
pecar se resume a não amar os outros.
Jesus Cristo foi
bastante ‘mais longe’: Sede perfeitos como o Vosso Pai é perfeito.
Passou três anos
da Sua vida terrena a explicar exaustivamente como fazer para alcançar tão
excelente objectivo: Rezar sem descanso, arrepender-se profundamente, recomeçar
sempre que necessário.
Ficámos a saber
que:
1 - Sem oração
não é possível alcançar nem o arrependimento, nem a Graça de Deus, nem a
educação da vontade.
2 – Sem
arrependimento não há perdão.
3 – Sem perdão
não é possível a salvação.
4 – Sem a Graça
de Deus não conseguiremos nada.
5 – Sem educação
da vontade estaremos à mercê das nossas fraquezas e inclinações.
Voltando à
solução apresentada pelo pregador, como é que se pode amar os outros sem
primeiro amar a Deus?
Não mandam os
Mandamentos, Primeiro: Amar a Deus acima de todas as coisas e, Segundo, amar o
próximo como a nós mesmos?
Ou seja,
interessa mais o Segundo que o Primeiro?
Mas, amar a Deus
é o Primeiro Mandamento por uma razão simples: Sem esse amor a Deus, profundo,
completo, sem medida não é possível outra coisa qualquer nem, sequer, amar os
outros.
Amando a Deus
Ele retribui o amor e, essa retribuição é a Graça, fundamental absolutamente
imprescindível para que o homem consiga fazer tudo o resto necessário à sua
salvação eterna.
Evidentemente
que este Sacerdote que presume ser um filósofo de gabarito, esquece que o
púlpito da Igreja onde prega a homília não é a Cátedra da Faculdade onde dá as
suas lições e que os cristãos que o ouvem esperam mais, muito mais, que vagas divagações
pseudo-filosóficas que os alunos, na aula, não têm mais remédio que ouvir.
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